novembro 11, 2008

epistemologia, osteoporose & aflição!





des-evangelização
dos joelhos

nancy cardoso pereira


ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Maria Teresa Horta


Falemos de joelhos.
...
Estou de pé e peço: um canto na sua cama. Indevida. Mas peço. Os joelhos tremem.
Você se afasta e um espaço enorme me convida pra deitar do seu lado. Eu inclino os joelhos, sem precisar sentar. Você me abraça e interrompe a consciência do último movimento. Eu estou ali onde sempre quis estar. Dobro meus joelhos e sinto os seus encaixados na dobra rente à minha perna. Por trás. O atrito do movimento suave me dobra. Cadeira cósmica, horizontalidade circular este genuflexório. Ajoelhada de costas pra você descanso os milésimos de segundo antes de começar a correr o nosso corpo. Eu sei. Aguardo.
Conectada tíbia, fêmur. Rótula, cartilagem, meniscos e ligamentos. Estes são os meus joelhos. Cheguei sozinha até aqui. Não vou tremer de medo, vergonha, frio ou indecisão. Esta é a melhor noite perdida de todas as noites. Além de tudo, a partir de hoje, sou senhora dos meus joelhos e mais ninguém!!

É que tivemos sempre joelhos tão mal evangelizados... dobrados liturgicamente na forma do Medo, da Festa e da Morte[1]. A gestualidade final da conquista cristã do continente latino-americano marcada pelo longo alcance da Inquisição (final do século XVI no Brasil) educou os joelhos para a desproporção entre o gesto e a crença. Os corpos aprenderam a obedecer primeiro pelo peso da violência e do castigo que acompanhavam a catequese e a homilia. Ninguém foi convidado ao convencimento. Os joelhos foram coagidos à flexão e assim se inventou a crença.
Aos olhos inquisitoriais, tomando-se pelo menos o critério da abundância numérica, os crimes relativos à corporalidade são mais representativos do que os ligados a um pensamento herético propriamente dito.[2]

A representação da fé no formato da liturgia sugere a catequização do corpo na previsão dos movimentos do corpo. Um senta e levanta interminável. Minutos sem fim de pé. Um formigamento sobe pelas pernas. O corpo pede descanso. A fé diz que não. Exige o sinal do sacrifício. Encenação. Cansado o corpo se despede dele mesmo e afunda no que lhe é oferecido: ouvidos, olhos e nariz. A liturgia devora toda minha cabeça. O joelho afrouxa e pede pra sentar. Infinita oração. A ladainha. Uma ordem vem do alto: podeis vos assentar! Ninguém fala assim: podeis! O corpo iletrado responde automaticamente, e senta. Ou alguém diz: A congregação pode se assentar! Como se fossemos um só corpo, um só quadril, um só joelho e sua rótula devocional.
A liturgia e a domesticação dos joelhos.
colocar-se de joelho na hora do Angelus significa muito[3]:
- em primeiro lugar representa a aceitação dos principais elementos marianos : a Encarnação Divina, a manutenção da Virgindade, a Anunciação.
- em segundo lugar, os toques de sinos marcando as orações do Angelus regulam o dia e marcam o domínio da Igreja sobre o tempo. Ao primeiro deve-se iniciar o trabalho, ao segundo comer, ao último recolher-se. Assim, colocar-se de joelhos nos toques do Angelus é também aceitar a Igreja como dona do tempo e a história sagrada como fonte de ordem.

Um dia, sem que ninguém me escute, vou orar com as mãos nos joelhos. Vou suspender minha saia e apresenta-los diante de deus como sacrifício vivo e racional. Eis meus joelhos e seus trabalhos! Abençoados sejam! Ralados e cansados, outros paralisados e doentes. São estes e não outros que ordenam a história e o tempo. Aprendi a me apresentar diante de deus com os joelhos firmados e o rosto curioso. Agora tudo é urgência: tomo pelas minhas mãos todas as coisas.
Una urgencia por Dios toma el vocablo. ¡Lo que nos pasa a veces! Si cuando niña se me hubiera dicho: 'Ante Dios afloja la rodilla y baja el rostro', yo hubiera obedecido. Pero nadie sopló luces de mitos en mi frente ni se movió en los nervios de mis actos (aprendí de mi abuelo a levantar, por mi mano, todas las cosas)
Enriqueta Ochoa

Também na escola, na educação, o joelho aprendia de forma dolorosa o a-b-c da obediência e sua cartesiana imposição.

"Porém da palmatória os bons efeitos/ são muito mais sublimes, mais perfeitos/ (...) Não há cousa melhor que a palmatória,/ que faz juízo ter/ e ter memória." Empregados em larga escala nas escolas brasileiras, os castigos físicos - não apenas a palmatória, mas os beliscões, as "reguadas", os puxões de orelha ou a obrigação de ajoelhar em caroços de milho - só começariam a ser questionados na segunda metade do século XIX. Em seu lugar entraram em cena formas mais civilizadas de controle disciplinar, os castigos morais.”[4]

Os joelhos interiores. As dobradiças da moral, da vergonha na cara.
Sentada: as pernas fechadas. O aprendizado repetido por gerações de mulheres: o vão das pernas evitado. O vão das pernas e sua cartografia. No espaço público, não. Em casa, sim. Na praia, sim. Na festa, não. No carnaval, sim. No jantar, não. Na escola, não. No passeio, sim. Coloquialidades e formalidades de ter o vão das pernas e ser mulher. O esforço todo colocado nos joelhos com o aprendizado dos sim! e dos não! O joelho como inteligência coletiva depositada na rótula e sua capacidade de flexão. Transitar pelas posições permitidas e pelos vórtices do movimento abusivo acolhendo o que séculos de cultura e biologia desenvolveram para os joelhos femininos: obediência, reclusão, graciosidade.
Ou não.
Nem eu me atrevo. Ser tocada por mim mesma. Nem um deus. Vou esperar que as promessas dos vídeos e das canções se cumpram e um homem me destranque as pernas. Abridor de latas a começar pelos joelhos. Trava civilizatória. Bambolê imprestável. Dobrada de desejo e confusão, o macho destrava meus joelhos como se abrisse uma porta, uma lata de cerveja, como se meus joelhos não estivessem ali e fossem somente um empecilho a ser vencido. Ah! as carícias necessárias num joelho secularmente domesticado!! Ah! o trabalho de base! O que eu mesma tive de refazer no formato arredondado do meu próprio joelho. Retirar as camadas de terror e genuflexão de todas as minhas antepassadas e deslizar eu mesma a minha mão pelo meu vão e encontrar meus pelos no final e a mão sem me sentir vulgar, paralisada ou órfã. Antes que um homem me arrombe os joelhos é preciso que eu tenha estado lá. Que eu tenha me dado joelhos para mim e já não tenha medo de todas horizontalidades, verticalidades, circularidades. Amém.


Se meus joelhos não doessem maisDiante de um bom motivoQue me traga fé, que me traga fé
Pescador de ilusões – o Rappa


Deixa que eu olhe você daqui! Da altura dos meus joelhos encosto meu rosto no teu joelho. Você está deitado com as pernas arqueadas e é tudo que eu me lembro. Já não sou eu que espero você vir me abrir. Chegamos até aqui de equívoco em equívoco, de desistência em abandono. Sou eu que toco seus joelhos com um beijo demorado e afrouxo suas pernas de pelos claros diante de um bom motivo que me traga fé. Estamos mulher e homem sem precisar ser o que nos mandaram. Você me puxa pra mais perto e meu rosto emoldurado pelos seus joelhos já não conhece mais condenação. Uma urgência de deus toma o vocábulo.


O mistério começa do joelho para cima
O mistério começa do umbigo para baixo
e nunca termina
Affonso Romano de Sant`Anna

E assim será a minha des-evangelização. Me decatequizarei remexendo meus joelhos e suas obediências. Suas saliências. Eu nos meus avançados 40 anos não temerei somente a osteoporose mas a memória interrompida dos meus joelhos, a sonegação de possibilidades, o adiamento de alternativas. Do joelho pra cima. Do umbigo pra baixo... o interminável exercício de estar viva como inteireza. Mistério. A religião como o desejo da carne que não me dá medo. Jacó lutou com deus e saiu marcado, a perna consumida de tanta presença. Só dobrarei o joelho quando for a hora e desejar: por beleza, por canseira, por orgasmo ou se doer. Nenhum deus, homem ou idéia.

O desejoEste da carne, a mim não me faz medo.Assim como me veio, também não me avassala.Sabes por quê? Lutei com Aquele. E dele também não fui lacaia.
Hilda Hilst

Quando o meu joelho e o seu tombarem de aflição e sossego e o regaço na cama for o conforto e a graça de já não querer nada além do abraço, repetirei com Teresa a pergunta pelo vôo enganchada na sua perna: deus conosco!

"Eu queria saber explicar, com o favor de Deus, a diferença existente entre união e arroubo, ou enlevo, ou vôo que chamam de espírito, ou arrebatamento, que são uma coisa só. Digo que esses diferentes nomes se referem a uma só coisa, que também se chama êxtase". Teresa de Ávila



Cruza as mãos sobre o joelho, ó companheira que eu não tenho nem quero ter. Cruza as mãos sobre o joelho e olha-me em silêncio A esta hora em que eu não posso ver que tu me olhas, Olha-me em silêncio e em segredo e pergunta a ti própria — Tu que me conheces — quem eu sou ...

Álvaro de Campos

Dois Excertos de Odes

(FINS DE DUAS ODES, NAIURALMENTE)


As possibilidades de súplica não se reduzem à situação do estrangeiro que chega em determinado país (por exemplo, em situações de batalha, a súplica é pronunciada com freqüência por um soldado que se encontra à mercê do inimigo, independentemente de tal soldado ser ou não estrangeiro). Benveniste (1969, pp.252-4) sustenta que a idéia mesma de suplicação não se encontra apenas no radical isolado hik– ("chegar"), de híko, hiknéomai e hikáno, mas em sua conjunção com o objeto direto goûna ou goûnata (acusativos plurais épicos de gónu, "joelho"): a idéia estaria no gesto de chegar até os joelhos de alguém; o suplicante seria aquele que toca os joelhos da pessoa de quem espera clemência. Há, na poesia épica grega, variantes desse gesto: agarrar os joelhos e beijar as mãos do outro, segurar seu queixo e beijar seus joelhos, segurar-lhe os joelhos e o queixo etc. O suplicante, na cultura grega, adota uma postura corporal que indica inferioridade com relação ao objeto de sua súplica (cf. Gould, 1973, p.94) e o elemento fundamental dessa postura é alguma forma de contato físico entre o suplicante e o joelho daquele que recebe a súplica.
Leaf (1900) vê na ação de agarrar os joelhos e tocar o queixo daquele a quem se dirige a súplica um gesto que simboliza o último recurso do guerreiro caído e desarmado diante do adversário que está para matá-lo: sua derradeira esperança seria agarrar-lhe os joelhos para atrapalhá-lo e empurrar seu queixo para trás para que ele não possa olhar para baixo e desferir um último golpe certeiro – isso daria tempo ao guerreiro caído de pronunciar seu pedido de clemência. Onians (1988, p.174), com razão, objeta que não há, em nenhuma passagem da literatura grega, sugestões de que o gesto de segurar o queixo de um adversário se destinasse a desviar seu olhar, ou de que o gesto de que agarrar seus joelhos se destinasse a estorvar-lhe os movimentos. Para Onians, os joelhos tinham valor religioso, tinham santidade: o fundamental, no gesto de súplica, seria o contato com essa parte santa do corpo humano (e não a intenção prática de segurar os joelhos do adversário para atrapalhá-lo).
Mas por que, afinal de contas, seria o joelho considerado uma parte sagrada do corpo? Alguns filólogos notaram que o termo gónu parece ser cognato de génos ("raça", "família", "geração", "nascimento") e de gígnomai ("nascer"), do mesmo modo que, em latim, genu ("joelho") poderia ser cognato de genus / generis ("origem", "nascimento") e de gigno ("gerar"). Tentaram-se explicações para tal aproximação entre a idéia de "joelho" e aquela de "nascimento", "geração", "família": Cahen (1926, p.56 ss) sugere que a aproximação se justificaria pela metáfora da família como um corpo humano (o joelho equivaleria, então, a uma ramificação da família). Segundo Back (1922, p.162 ss), a ligação entre o vocabulário relacionado com a geração e o termo que designa o joelho se deveria ao fato de que muitas mães davam à luz ajoelhadas. Meillet (1926, p.45) explica o latim genuinus ("genuíno") como o filho que foi reconhecido pelo pai como autêntico; ora, segundo Meillet, para que tal reconhecimento ocorresse o filho era colocado sobre os joelhos (genua) do pai – daí a associação entre os termos que designam os joelhos e a idéia de geração. Segundo Onians (1988, p.175), os povos indo-europeus conceberiam o joelho como sede da paternidade, da vida e do poder gerador. A atribuição de energia viril aos joelhos pode ser encontrada claramente no fragmento 347 (Voigt) de Alceu: segundo o poeta, a canícula torna as mulheres luxuriosas, lascivas, mas torna os homens moles e impotentes, pois o sol "resseca-lhes a cabeça e os joelhos" (kephálan kaì góna ... ásdei).
Gould (1973, pp.96-7), concordando com a tese de que os joelhos seriam sede da energia vital e da potência reprodutiva do homem, aventa duas hipóteses (segundo ele, não excludentes) para explicar por que o suplicante buscaria contato físico com tais partes sagradas do corpo do suplicado: uma é a hipótese de que os gregos acreditariam que, com tal contato, a energia vital de quem recebe a súplica fluiria para o suplicante; outra é a de que os joelhos, sendo sede da energia vital, seriam tabu: seriam vistos como uma parte do corpo muito vulnerável, que necessita de proteção. O gesto do suplicante, ainda que inofensivo, seria um contato simbolicamente agressivo com partes do corpo que o suplicado precisaria resguardar.
III
Qualquer que seja a explicação filológica ou antropológica que adotemos para dar conta da origem da sacralidade dos joelhos e de sua relação com virilidade e potência geradora, é inegável que os gregos e outros povos indo-europeus concebiam os joelhos como uma das partes nobres, sagradas, do corpo humano – assim como é evidente que o gesto de tocar os joelhos era essencial na atitude de súplica. A súplica era, originalmente, uma manifestação do corpo e o vocabulário da súplica (hikétes, gounoûmai etc.) descreve as formas concretas dessa manifestação. Tal interpretação está de acordo com a reconhecida concretude da linguagem homérica: na linguagem da Ilíada e da Odisséia, não haveria abstração.
Gounoûmai se, ánassa: theós nú tis ê brotós essi?
Normalmente, esse verso introdutório é traduzido mais ou menos assim4: "Eu te suplico, soberana: és um deus ou um mortal?" Todavia, o verbo empregado por Odisseu (e que os tradutores modernos vertem como "suplico") é gounoûmai, verbo que, até então, carregava o sentido concreto de "tocar os joelhos". Ora, é justamente isto – tocar os joelhos de Nausícaa – que Odisseu havia decidido não fazer. Nessa passagem, o verbo gounoûmai perde seu referencial concreto, abstrai-se: designa uma idéia de súplica que não inclui mais o gesto concreto de tocar os joelhos daquele a quem se suplica. Rompeu-se, aqui, a concretude do vocabulário homérico: a palavra, nessa passagem, não é mais uma representação da ação concreta5.
eu afirmaria, se me concedessem a licença para me exprimir com certa liberdade, que nessa passagem da Odisséia há uma representação poética da invenção do pensamento ocidental.

Electronic Document Format (ISO)
OLIVEIRA, Flávio Ribeiro de. Gesture and abstraction: employments of verb gounoûmai in Homer. Trans/Form/Ação. [online]. 2006, vol. 29, no. 1 [cited 2006-12-04], pp. 63-68. Available from: . ISSN 0101-3173..
Electronic Document Format (ABNT)
OLIVEIRA, Flávio Ribeiro de. Gesture and abstraction: employments of verb gounoûmai in Homer. Trans/Form/Ação., Marília, v. 29, n. 1, 2006. Available from: . Access on: 04 Dec 2006. .


Cesariny (1923-2006)
No país no país no país onde os homenssão só até ao joelhoe o joelho que bom é só até à ilhargaconto os meus dias tangerinas brancase vejo a noite Cadillac obscenoa rondar os meus dias tangerinas brancaspara um passeio na estrada Cadillac obscenoE no país no país e no país paísonde as lindas lindas raparigas são só até ao pescoçoe o pescoço que bom é só até ao artelhoao passo que o artelho, de proporções mais nobres,chega a atingir o cérebro e as flores da cabeça,recordo os meus amores liames indestrutíveise vejo uma panóplia cidadã do mundoa dormir nos meus braços liames indestrutíveispara que eu escreva com ela só até à ilhargaa grande história do amor só até ao pescoçoE no país no país que engraçado no paísonde o poeta o poeta é só até à plumee a plume que bom é só até ao fantasmaao passo que o fantasma - ora aí está -não é outro senão a divina criança (prometida)uso dos meus olhos grandes bons e abertose vejo a noite (on ne passe pas)Diz que grandeza de alma. Honestos porque.Calafetagem por motivo de obras.É relativamente queda de águae já agora há muito não é doutra maneirano país onde os homens são só até ao joelhoe o joelho que bom está tão baratoMário Cesariny de VasconcelosPoesia (1944-1955), Ed. DelfosDiscurso sobre a Reabilitação do Real Quotidiano

O andar, a curva de um joelho,
Vinco de seda no quadril
(não sabias quanto eras pura),
faço a delícia do dessous.

Eu sei que o êxtase supremo,
O looping no céu espiritual
Pode enredar-se, malicioso,
No que as mulheres mais (?), escondem
No que meus olhos mais indagam.
(O procurador do amor)
Drummond O amor natural

Cantos 1-2 Ilmatar [a Deusa do Ar] desce à água e torna-se mãe das águas. Uma negrinha põe ovos no seu joelho. Os ovos partem-se e dos pedaços forma-se o mundo. Väinämöinen nasce da mãe das águas. Sampsa Pellervoinen semeia árvores. Uma árvore cresce tanto que esconde o Sol e a Lua. Do mar emerge um pequeno homem que abate o carvalho. O Sol e a Lua podem brilhar novamente.
A primeira edição do Kalevala foi publicada em 1835. A obra nasceu como resultado do trabalho realizado por Elias Lönnrot, sendo composta pelos poemas populares que ele recolheu. A poesia lírica antiga, com um metro singular de quatro troqueus, baseado nas relações da acentuação das palavras, vivia na tradição dos povos de língua fino-ugriana da região do Báltico, há mais de dois milênios.


Quando o Kalevala foi publicado, a Finlândia era, desde há um quarto de século, um Grão-Ducado da Rússia, tendo antes disso pertencido ao Reino da Suécia até 1809.O Kalevala foi um ponto de viragem na evolução da cultura de língua finlandesa, tendo também despertado interesse fora do país. Entre os finlandeses, a obra fez nascer a confiança nas possibilidades da sua própria língua e cultura e, além fronteiras, levou um pequeno povo desconhecido à consciência dos outros povos europeus, ganhando assim o estatuto de epopeia nacional.
http://www.valinor.com.br/content/view/6349/64/

o monumento não tem porta a entrada é uma rua antiga estreita e torta e no joelho uma criança sorridente feia e morta estende a mão
Tropicália Caetano veloso


Está lá, em Muhammad, que o Paraíso está no joelho das mães. E a 'Ummah, a coletividade árabe, tem a mesma raiz de mãe, 'Umm; é uma realidade mate
Interpretações das Mil e Uma Noites*
http://www.alcorao.com.br/pulpito.asp?id=10

Jamil Almansur Haddad
http://www.hottopos.com/collat6/jamyl.htm

«Ás vezes, quando o ar parece que me foge, / Me falta Deus, ou espanta a nossa condição, / Como os fiéis de outrora, a seus pés, hoje / Dobro o joelho trémulo no chão. / Nem restos de orações lhe rezo. /Espero no silêncio e na opressão, curvado, / Que Jesus Cristo ao seu madeiro preso / Tenha dó de mais um crucificado.» José Régio 1927
TERESA SÁ COUTO«Poemas de Deus e do Diabo»O combate existencial de José Régio
http://www.triplov.com/letras/teresa_sa_couto/jose_regio/regio1.htm,
10para a liberdade e luta me enterrem com os trotskistasna cova comum dos idealistasonde jazem aquelesque o poder não corrompeume enterrem com meu coraçãona beira do rioonde o joelho ferido tocou a pedra da paixão
PauloLeminsky

Antigamente construía os poemas quase inteiramente na cabeça.
Quando ia escrever estava perto da forma final. Agora estou mais indeterminado. Começo rabiscando, mas anarquicamente. E sei que não comecei pelo começo. Mas pela orelha, pelo joelho do poema... Ele nasce desordenada. Não só do ponto de vista formal, como do da idéia.
Ferreira Gullar
revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11059

O vida perfumada cantando devagar. Enleio-me na clara dança do teu andar. Por uma água tão pura vale a pena viver. Um teu joelho diz-me a indizível paz.
Antonio Ramos Rosa
http://usuarios.cultura.com.br/migliari/po_ar04.htm

TIRO NO JOELHO
Vi escrito numa crónica de um jornal regional minhoto: "ferido no joelho ele perdeu a cabeça". Será que a bala bateu no joelho e desviou para a cabeça?
pasteldenata.blogspot.com/2003_09_01_pasteldenata_archive.html

Provérbios Brasileiros e Portugueses - A1
A pecado novo, penitência nova. A pecado velho, penitência nova. ... A perna faz o que o joelho quer.


www.oneyearbibleblog.com/2005/09/index.html

http://www.catholicshopper.com/products/inspirational_sport_statues3.html

http://www.radiosai.org/pages/20050724/slides/06-...and%20outpouring%20devotion.html


www.sdomingos.com/cat0606/leilao17.html


casa do padre

www.leestoneking.com/Truth.htm
home.it.net.au/~jgrapsas/pages/Passions.html

baptist.org.ua/sermons/

www.bibleplus.org/repentance/repentance.htm

catholica.pontifications.net/?p=1450

vineyardmen.typepad.com/.../2005/11/index.html

fashiontribes.typepad.com/main/2006/04/fighti...

wickedmoon.com/funpages/shoe_fashion.php

www.sheilas-sexy-shoes.com/thigh-high-5.html

http://www.silviacardoso.com.br/fotos-novas/thumbnails.html
[1] Amor e Terror : Representação e Inquisição http://www.fflch.usp.br/dh/ceveh/public_html/biblioteca/livros/teatro_fe/tf-p-l-cap3.htm
[2] Amor e Terror, ibid
[3] Amor e Terror, ibid
[4] Daniel Cavalcanti de Albuquerque Lemos, Entre a palmatória e a moral
http://www.nossahistoria.net/interna.aspx?PagId=GOLCVKWI

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